Assistência de enfermagem às mulheres em cárcere privado
Palavras-chave:
Saúde da Mulher. Assistência de Enfermagem. Promoção da Saúde.Resumo
OBJETIVO: Avaliar a assistência de enfermagem às mulheres em cárcere privado. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada na Penitenciária Feminina de Teresina-PI, através um roteiro de entrevista semiestruturada e participaram do estudo 30 mulheres em cárcere privado. RESULTADOS: Foram discutidos em quatro categorias: Assistência de enfermagem no sistema prisional; Consulta de enfermagem no sistema prisional; Insegurança das presidiárias quanto ao atendimento de enfermagem; e Assistência de enfermagem quanto à promoção de saúde e prevenção de doenças no sistema prisional. O estudo revelou uma grande deficiência tanto na estrutura física quanto em assistência de enfermagem, em decorrência da falta de promoção de saúde e a prevenção de doenças e humanização voltada a essas mulheres. CONCLUSÃO: A avaliação da assistência de enfermagem às mulheres em cárcere privado é um parâmetro necessário para aprofundar os conhecimentos sobre a realidade da assistência de enfermagem no sistema prisional. Diante disso, é necessário reforçar a qualidade da formação de profissionais de enfermagem para assistência prestada as mulheres em sistema prisional.
Referências
Ministério da Saúde(BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes. Brasília: Ministério da Saúde; 2004.
Fernandes RAQ, Narchi NZ. Enfermagem e saúde da mulher. Barueri: Manole; 2007.
Lessa PRA. Tradução, adaptação e validação da escala adherence determinants questionnaire para uso no Brasil[tese].Fortaleza(CE): Universidade Federal do Ceará; 2012.
Minayo MCS. Odesafio do Conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec; 2005.
Souza MO, Passos JP. A prática de enfermagem no sistema penal: limites e possibilidades. Esc Anna Nery Rev Enferm.2008;12(3):471-23.
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Lei 8080 de 19 de março de 1984. Dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília: Ministério da Saúde; 2000.
Rose SRF. Cuidar de Apenados: percepção da equipe de enfermagem. Nursing.2004; 7(75): 27-35.
Backes DS, Sousa FGM, Mello ALSF, Erdmann AL, Nascimento KC, Lessmann JC. Concepções de cuidado: uma análise das teses apresentadas para um programa de pós- graduação em enfermagem. Texto&Contexto Enferm. 2006, 15(16):71-8.
Moura DV. A crise do sistema carcerário e sua consequência na ressocialização do apenado. Revista Vigilatibus. 2009, 01:1-7.
Souza FL. Cuidados de enfermagem em situação de cárcere segundo Waldow: entre o profissional e o expressivo. Enferm. Glob. 2013,12(31): 290-315.
Ribeiro MILC. A teoria, A percepção e a prática do relacionamento interpessoal [tese]. Ribeirão Preto (SP): Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto; 2005.
Riley JB. Comunicação em enfermagem. Loures: Lusociência; 2004.
Santos M BS, Neri AHF, Leite MF, Quitete, B, Sabroza A. Do outro lado dos muros: a criminalidade feminina. Mnemosine. 2009, 5(2):174-88.
Nievas AF. Depressão em mulheres no climatério[tese]. Ribeirão Preto(SP): Escola de Enfermagem de. Universidade de São Paulo; 2005.
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Política Nacional de Promoção de Saúde. 3a ed. Brasília: Ministério da Saúde. DF. 2006.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Transferência de Direitos Autorais
Declaro que em caso de aceitação do artigo, concordo que os direitos autorais a ele referentes se tornarão propriedade exclusiva da Revista Interdisciplinar.
Assinatura do(s) autor(es)
Data: _____________________________________________________________________
Envio de manuscritos
Os manuscritos devem ser enviados pelo sistema eletrônico para a Revista Interdisciplinar.