Prevalência de síndrome de burnout em pediatras Intensivistas

Autores

  • Hillani da Silva da Silva Andrade Centro Universitário UNINOVAFAPI
  • Heloisa Souza Souza Gomes
  • Gerardo Vasconcelos Mesquita
  • João Luiz Vieira Ribeiro
  • Francisco Carlos Xavier Ferreira das Cha

Resumo

RESUMO

Estudo com objetivo de determinar a prevalência de Síndrome de Burnout em pediatras intensivistas. Trata-se de uma pesquisa descritiva, observacional, transversal, de abordagem quantitativa, realizado com 33 médicos de Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal públicas de Teresina, Piauí. Os dados foram coletados por meio de dois questionários, um envolvendo dados sociodemográficos, profissionais, de lazer e de fatores estressores e outro o Maslach Burnout Inventory. Os resultados indicaram que 75,7% dos participantes eram do sexo feminino e 33,3% estavam na faixa etária de 31 a 39 anos. A média de tempo de trabalho em Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal foi de 7,9 anos e a carga horária semanal média foi de 35 horas. A prevalência da síndrome de Burnout, considerada como nível alto em pelo menos uma dimensão, foi de 63,64%, sendo realização pessoal, que reflete insatisfação profissional, a dimensão que mais contribuiu com os resultados. Descritores: Esgotamento profissional. Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica. Condições de trabalho. Doenças profissionais.

Referências

BARBOSA, F.T. et al. Síndrome de burnout e carga horária semanal de trabalho em médicos plantonistas: estudo transversal. Med J., São Paulo, v. 130, n. 5, p. 282-288, 2012.

BARROS, D. S. et al. Médicos plantonistas de unidade de terapia intensiva: perfil sóciodemográfico, condições de trabalho e fatores associados à síndrome de burnout. Rev. bras. ter. intensiva, São Paulo, v. 20, n. 3, p. 235-240, set. 2008.

BENEVIDES-PEREIRA, A. M. T. Burnout: Quando o Trabalho Ameaça o Bem-estar do Trabalhador. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002.

CARLOTTO, M. S. Fatores de risco da síndrome de burnout em técnicos de enfermagem. Rev. SBPH, Rio de Janeiro, v. 14, n. 2, p. 07-26, dez. 2011.

CARDOSO, F. N. A. Prevalência da síndrome de burnout em médicos intensivistas em unidades de terapia intensiva neonatal, infantil e adulto. Universidade Católica de Santos Mestrado em Saúde Coletiva. Santos, p. 102, 2015. Disponível em: <http://biblioteca.unisantos.br:8181/handle/tede/1741 >. Acesso em: 22 maio, 2017.

EMBRIACO, N. et al. Burnout syndrome among critical care healthcare workers. Curr Opin Crit Care. v. 13, n. 5, p.482-488, 2007.

FOGAÇA, M. C. et al. Fatores que tornam estressante o trabalho de médicos e enfermeiros em terapia intensiva pediátrica e neonatal: estudo de revisão bibliográfica. Rev. bras. ter. intensiva, São Paulo, v. 20, n. 3, p. 261-266, Set. 2008.

FOGAÇA, M.C. et al. Preliminary study about occupational stress of physicians and nurses in pediatric and neonatal intensive care units: the balance between effort and reward. Rev Lat Am Enfermagem., v. 18, n. 1, p. 67-72, 2010.

GALVÁN, M.E. et al. Members of Clinical and Epidemiological Research Group in Pediatric Intensive Care Units - Sociedad Argentina de Pediatría. Professional burnout in pediatric intensive care units in Argentina. Arch Argent Pediatr. v. 110, n. 6, p. 466-473,

GARCIA, T.T. et al. Prevalence of burnout in pediatric intensivists: an observational comparison with general pediatricians. Pediatr Crit Care Med. v. 15, n. 8, p. 347-353, 2014.

GRUNFELD, E. et al. Cancer care workers in Ontario: prevalence of burnout, job stress and job satisfaction. CMAJ, v. 163, n.2, p. 166-169, jul. 2000. Disponível em:

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC80206/. Acesso em: 20 maio, 2017.

LIMA, F. D. et al. Síndrome de Burnout em residentes da Universidade Federal de Uberlândia – 2004. Revista brasileira de educação médica, v. 31, n.2, p. 137-146, 2007.

MASLACH, C. A multidimensional theory of burnout. In: Cooper, C. Theories of organizacional stress. Manchester: Oxford University Press; 1998.

MASLACH, C.; SHAUFELI, W.B.; LEITER, M.P. Job burnout. Annu Rev Psychol. v. 52, p. 397-422, 2001. Disponível em: < http://www.wilmarschaufeli.nl/publications/Schaufeli/154.pdf >. Acesso em: 22 maio de 2017

MERLANI, P. et al. Burnout in ICU caregivers: a multicenter study of factors associated

to centers. Am J Respir Crit Care Med., v. 184, n 10, p. 1140-1146, 2011. Disponível em:

< https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21852543>. Acesso em: 23 maio, 2017.

MOREIRA, D. S. et al. Prevalência da síndrome de burnout em trabalhadores de

enfermagem de um hospital de grande porte da Região Sul do Brasil. Cad. Saúde Pública,

Rio de Janeiro, v. 25, n. 7, p. 1559-1568, Jul. 2009.

PINTO, D. E.; ALMEIDA, T. E. P.; MIYAZAKI, M. C. O. S. A saúde e estresse ocupacional em médicos. Arq Ciênc Saúde, v. 17, n. 4, p. 201-205, out-dez 2010.

ROSA, C.; CARLOTTO, M. S. Síndrome de Burnout e satisfação no trabalho em profissionais de uma instituição hospitalar. Rev. SBPH, Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, p. 115,

dez. 2005.

SILVA, D. C. M.; LOUREIRO, M. F.; PERES, R. S. Burnout em profissionais de enfermagem no contexto hospitalar. Psicol. hosp., São Paulo, v. 6, n. 1, p. 39-51, 2008.

SOARES, H. L. R.; CUNHA, C. E. C. A síndrome do "burn-out": sofrimento psíquico nos profissionais de saúde. Rev. Dep. Psicol., UFF, Niterói, v. 19, n. 2, p. 505-506, Dez. 2007.

THOMAS, N. K. Resident burnout. Jama, v. 292, n. 23, p. 2880-2889, 2004. Disponivel em: <http://jama.jamanetwork.com/article.aspx?articleid=199994>. Acesso em: 20 maio,

TIRONI, M.O. et al. Trabalho e síndrome da estafa profissional (Síndrome de Burnout)

em médicos intensivistas de Salvador. Rev Assoc Med Bras. v. 55, n. 6, p. 656-662, 2009.

TIRONI, M.O. et al. Prevalência de síndrome de burnout em médicos intensivistas de cinco capitais brasileiras. Rev Bras Ter Intensiva. v. 28 n. 3, p. 270-277, 2016.

TUCUNDUVA, L. T. C. M, et al. A síndrome da estafa profissional em médicos cancerologistas brasileiros. Rev. Assoc. Med. Bras., v. 52, p. 108-12, 2006.

TRIGO, T. R.; TENG, C. T.; HALLAK, J. E. C. Síndrome de burnout ou estafa profissional e os transtornos psiquiátricos. Revista de psiquiatria clínica, São Paulo, v. 34, n. 5, p. 223-233, 2007.

Downloads

Publicado

2017-12-07

Edição

Seção

Artigos Originais