Avaliação da ingestão de vitamina A por meio de inquéritos alimentares em adolescentes

Autores

  • Joab Oliveira Salomão Universidade do Estado de Minas Gerais
  • Maria Olímpia Ribeiro do Vale Almada UEMG - Universidade do Estado de Minas Gerais - Unidade Passos
  • Geilton Xavier de Matos UEMG - Universidade do Estado de Minas Gerais - Unidade Passos
  • Letícia Silva Oliveira UEMG - Universidade do Estado de Minas Gerais - Unidade Passos
  • Lucas Gabriel Esteves Cireli UEMG - Universidade do Estado de Minas Gerais - Unidade Passos

Palavras-chave:

Vitamina A, Adolescentes, Ingestão Dietética

Resumo

O objetivo do estudo foi avaliar a ingestão dietética de vitamina A por adolescentes e adequação de acordo Dietary Reference Intakes (DRI). Participaram 129 indivíduos de 14 a 19 anos. O consumo alimentar foi aferido por recordatório de 24 horas e adaptação do Formulário Dietético Simplificado (FDS). Avaliação da ingestão considerou-se as necessidades médias estimadas (EAR), classificação do IMC segundo OMS. O IMC médio: 21,72 ± 3,55: 73,64% eutrofia,10,07%  magreza, 13,17% sobrepeso e 3,10% obesidade. O consumo médio pelo recordatório de 24 horas, foi de 271,12 μg de retinol, variação de 6,64μg a 1590,29μg. A média do consumo abaixo do recomendado pela DRI que é de 630 μg para a EAR. O consumo médio pelo FDS foi de 1050,54 μg, considerado adequado,recomendação entre 73,93μg a 7051,17μg. A maioria dos adolescentes apresentam baixa ingestão de retinol.

 

Referências

ADA - AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION. Position of the American Dietetic Association: nutrition guidance for healthy children ages 2-11 years. Journal of the American Dietetic Association. Chicago, v. 108, n. 6, p. 1038-1047, 2008.

ARAÚJO M. C, Yokoo E. M, Pereira R. A. Food Frequency Questionnaire Designed for Adolescents. J Am Diet Assoc. v. 110, p.1170-1177, 2010.

ARROYAVE et al. Methodologies for monitoring and evaluating vitamin a deficiency intervention programs.a report of international vitamin A consultative group. (IVACG) The Nutrition Foundation. Washington, DC, 1989.

FRISANCHO, A. R. Anthropometric Standards for the Assessment of Growth and Nutritional Status. Ann Arbor, Michigan: University of Michigan Press, 1990.

IOM. INSTITUTE OF MEDICINE, FOOD AND NUTRITION BOARD. Dietary reference intakes for energy, carbohydrate, fiber, fat, fatty acids, cholesterol, protein and amino acids. Washington (DC): National Academy Press, 2002.

JELLIFE, D. B. Evaluacion del estado de nutrición de lacomunidad: serie de monografias. Geneva: World Health Organization. p. 191, 1968.

JOHNSON, R. K.; SOULTANAKIS, R. P.; MATTHEWS, D. E. Literacy and body fatness are associated with underreporting of energy intake in US low-income using the multiple-pass 24-hour recall: LA doubly labeled water study. J. Am. Diet. Assoc. v. 98, p. 1136-40, 1998.

LEAL, G.V.S et al. Food intake and meal patterns of adolescents, São Paulo, Brazil. Rev Bras Epidemiol; 13(3): 457-67. 2010.

LEVY et al.Three 24-Hour Recalls in Comparison with One Improve the Estimates of Energy and Nutrient Intakes in an Urban Mexican Population. American Society for Nutrition. 2016.

MARINHO, H. A.; RONCADA, M. J.ingestão e hábitos alimentares de pré-escolares de três capitais da amazônia ocidental brasileira: um enfoque especial à ingestão de vitamina a. Acta Amazonica. v.33, n.2, p.263-274, 2003.

NATIONAL ACADEMY OF SCIENCES, FOOD AND NUTRITION BOARD. Dietary reference intakes for energy, carbohydrate, fiber, fat, fatty acids, cholesterol, protein, and amino acids: Panel on Macronutrients, Panel on the Definition of Dietary Fiber, Subcommittee on Upper Reference Levels of Nutrients, Subcommittee on Interpretation and Uses of Dietary Reference Intakes, and the Standing Committee on the Scientific Evaluation of Dietary Reference Intakes. Washington, DC, USA. p.1357, 2005.

ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD. La salud de los jóvenes: un reto y una esperanza. Ginebra; v.2, 1995.

GARCIA e SILVA et al. Consumo Alimentar das vitaminas A, C, B9 e de zinco por adolescentes de uma escola pública. Revista Baiana de Saúde Pública. v.39, n.3, p.598-616 jul./set. 2015.

SOARES et al. A transição da desnutrição para obesidade; Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research- BJSCR.v.5,n.1,p.64 – 68, 2014.

SOUZA et al. ERICA: ingestão de macro e micronutrientes em adolescentes brasileiros. Rev Saúde Pública, v.50, supl 1, 2016.

VASCONCELOS et al. Evolução da ingestão de energia e nutrientes de adolescentes de escolas públicas de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil, 2003-2008. Cad. Saúde Pública. v.32, n. 8, 2016.

VEIGA et al. Inadequação do consumo de nutrientes entre adolescentes brasileiros. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 47, fev. 2013.

VERLY et al. Socio-economic variables influence the prevalence of inadequate nutrient intake in Brazilian adolescents: results from a population-based survey. Public Health Nutr., v.14, n.9, p.1533-8,2011.

VÍTOLO et al. Retinol sérico de adolescentes de uma escola da cidade de São Paulo. Rev. Nutr., Campinas. v. 17, n. 3, p. 291-299, 2004.

WHO - World Health Organization.Global prevalence of vitamin A deficiency in populations at risk 1995-2005.Who Global Database on Vitamin A Deficiency. Geneva, World Health Organization. 2009.

Downloads

Publicado

2019-08-06

Edição

Seção

Artigos Originais