Diagnóstico precoce da doença renal crônica pela Estratégia Saúde da Família

Autores

  • Ana Paula Melo Programa de Mestrado Profissional em Saúde da Família do Centro Universitário - UNINOVAFAPI
  • Gerardo Vasconcelos Mesquita
  • Claudete Ferreira de Souza Monteiro

DOI:

https://doi.org/10.17648/20

Palavras-chave:

Hipertensão. Insuficiência renal crônica. Prevenção primária. Saúde da família

Resumo

A Doença Renal Crônica (DRC) está associada à mortalidade em pacientes hipertensos bem como à progressão para insuficiência renal. Intervenções da estratégia Saúde da Família no controle pressórico, bem como medidas educativas e diagnóstico precoce da Doença Renal Crônica (DRC) podem retardar a progressão da enfermidade. O estudo tem como objetivo analisar estudos que abordem a doença renal e sua detecção pela Estratégia Saúde da Família. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica de artigos publicados na Biblioteca Virtual em Saúde utilizando os seguintes descritores: hipertensão; insuficiência renal; prevenção primária; saúde da família, incluindo recorte temporal de 2007 a 2012 referente à doença renal crônica, sendo que dos 172 artigos localizados, dez foram selecionados ,conforme critérios adotados e apresentados em três categorias: fatores de risco para doença renal crônica; prevenção e progressão para doença renal crônica; papel do médico e do enfermeiro na saúde da família. Há a necessidade de políticas mais efetivas de saúde pública na detecção precoce da doença renal de modo a promover saúde, prevenir e retardar a progressão desta doença com potencial de morbi-mortalidade na população. Descritores: Hipertensão. Insuficiência renal crônica. Prevenção primária. Saúde da família.

Biografia do Autor

Ana Paula Melo, Programa de Mestrado Profissional em Saúde da Família do Centro Universitário - UNINOVAFAPI

Mestranda do Programa de Mestrado Profissional em Saúde da Família do Centro Universitário –UNINOVAFAPI

Referências

BASTOS, M. G.O. et al. Doença renal crônica: frequente e grave , mas também prevenível e tratável. Revista da Associação Médica Brasileira, São Paulo, v. 56, n. 20, p. 248-53, mar. 2010.

BASTOS, R. M.; BASTOS, M. G. Inserção do programa de saúde da família na prevenção da doença renal crônica. Jornal brasileiro de nefrologia, São Paulo, v. 29, n.1, p. 32-34, mar. 2007.

BORTOLOTTO, L. A. Hipertensão arterial e insuficiência renal crônica. Revista brasileira de hipertensão, Rio de Janeiro, v.15, n. 3, p. 152-155, jul. 2008.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria da Atenção à Saúde. Prevenção clínica de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais. Departamento de Atenção Básica. Caderno de Atenção Básica.14. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

_______. Ministério da Saúde. Secretaria da Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Hipertensão arterial sistêmica para o Sistema Único de Saúde. Caderno de Atenção Básica. 16. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2006

CRINSON, I. et al. How ready is general practice to improve quality inchronic kidney disease ? A diagnostic analysis. Journal of General Practice, v. 60, n. 575, p. 403-9, jun. 2010.

KIDOQI clinical practice guidelines for Chronic kidney disease: evaluation, classification and stratification. American Journal of Kidney Diseases, New York, v. 39, n. spec, p. 1-266, 2002.

KIRSZTAJN, G. M; BASTOS, M. G. Proposta de Padronização de um Programa de Rastreamento da Doença Renal Crônica. Jornal brasileiro de nefrologia,São Paulo, v. 29, n. 1, n. spec, p. 62-74, mar. 2007.

MCCLELLAN, W. M. et al. Individuals with a family histoty of ESRD are a high-risk population for CKD: implications for targeted surveillance and intervention. American Journal of Kidney Diseases, New York, v. 53, n. spec, p.100-106, mar. 2009.

NAVANEETHAN, S. D. et al. Referral patterns of primary care physicians for chronic kidney disease in general population and geriatric patients. Clinical nephrology, Deisenhofen, v. 73, n. 4, p. 260-267, abr. 2010.

TRAVAGIM, D. S. A; KUSUMOTA, L. Atuação do enfermeiro na prevenção e progressão da doença renal crônica. Revista enfermagem UERJ, Rio de Janeiro, v 17, n 3, p. 388-393, jul./set, 2009.

Downloads

Publicado

2013-05-13

Edição

Seção

Revisão