Perfil epidemiológico de pacientes com fatores de risco para a síndrome metabólica em uma unidade básica de saúde de Teresina-PI

Autores

  • Raisa de Oliveira Lima Centro de Ensino Unificado de Teresina
  • Wanessa Pereira de Sousa Jayara Centro de Ensino Unificado de Teresina

Palavras-chave:

Fatores de risco cardiovasculares, Síndrome Metabólica

Resumo

A Síndrome Metabólica consiste na presença simultânea de vários fatores de risco cardiovasculares, como a hipertensão arterial (HAS), obesidade abdominal, hiperglicemia, dislipidemia, intolerância à glicose, hipertrigliceridemia e baixas concentrações de lipoproteína de alta densidade. Este trabalho tem como objetivo geral: Analisar perfil epidemiológico de pacientes com fatores de risco para a síndrome metabólica em uma unidade básica de saúde na Zona Sul de Teresina-PI. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, com abordagem quantitativa. Realizaram-se um estudo de corte transversal que foi avaliada 175 fichas clínicas do mês de setembro e outubro de 2014 de um total de 750 fichas clinicas de pacientes. Na execução desta pesquisa as principais interações foi o aumento dos fatores de risco entre os participantes deste estudo. Neste caso foi possível observar que, a partir das características das amostras, não apresenta hábitos de vida saudáveis, sendo este fator um alerta e predisponente para SM.

Biografia do Autor

Raisa de Oliveira Lima, Centro de Ensino Unificado de Teresina

A Síndrome Metabólica consiste na presença simultânea de vários fatores de risco cardiovasculares, como a hipertensão arterial (HAS), obesidade abdominal, hiperglicemia, dislipidemia, intolerância à glicose, hipertrigliceridemia e baixas concentrações de lipoproteína de alta densidade. Este trabalho tem como objetivos: Avaliar fatores de risco da SM em pacientes com Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial ou alguma outra DCV, que afazem acompanhamento na UBS na Zona Sul de Teresina-PI; Analisar o perfil sociodemográfico dos participantes do estudo; Descrever os fatores de risco para SM dos participantes do estudo. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, com abordagem quantitativa. Realizaram-se um estudo de corte transversal que foi avaliada 175 fichas clínicas do mês de setembro e outubro de 2014 de um total de 750 fichas clinicas de pacientes. O resultado foi subdividido em três partes, sendo que na primeira, mostram-se os dados sociodemográficos, na segunda sobre as características dos pacientes que podem ter risco aumentando para o surgimento da SM, segundo estado nutricional, gordura abdominal e o estado glicêmico, já na terceira é sobre os fatores de risco e doenças concomitantes que esses pacientes apresentaram, Decorrente da SM ser uma doença multifatorial, deve-se trajar um plano terapêutico mais efetivo, que englobe desde a prevenção, a promoção, e recuperação desses pacientes. Que a não obtenção da SM ou o controle, não está ligada apenas a tomada de medicamentos, mais sim há uma pratica de vida saldável. Que engloba reeducação alimentar, atividade física, diminuição de fatores estressantes, controle do peso, dentre outros pontos. Que por várias vezes a síndrome metabólica é passada por despercebida, pelos profissionais. Neste caso foi possível observar que, a partir das características das amostras, a população brasileira de uma forma geral, não apresenta hábitos de vida saudáveis, sendo este fator um alerta e predisponente para   SM. Palavras- chave: Fatores de risco cardiovasculares; Participantes; Perfil sociodemográfico; Síndrome Metabólica

Wanessa Pereira de Sousa Jayara, Centro de Ensino Unificado de Teresina

A Síndrome Metabólica consiste na presença simultânea de vários fatores de risco cardiovasculares, como a hipertensão arterial (HAS), obesidade abdominal, hiperglicemia, dislipidemia, intolerância à glicose, hipertrigliceridemia e baixas concentrações de lipoproteína de alta densidade. Este trabalho tem como objetivos: Avaliar fatores de risco da SM em pacientes com Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial ou alguma outra DCV, que afazem acompanhamento na UBS na Zona Sul de Teresina-PI; Analisar o perfil sociodemográfico dos participantes do estudo; Descrever os fatores de risco para SM dos participantes do estudo. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, com abordagem quantitativa. Realizaram-se um estudo de corte transversal que foi avaliada 175 fichas clínicas do mês de setembro e outubro de 2014 de um total de 750 fichas clinicas de pacientes. O resultado foi subdividido em três partes, sendo que na primeira, mostram-se os dados sociodemográficos, na segunda sobre as características dos pacientes que podem ter risco aumentando para o surgimento da SM, segundo estado nutricional, gordura abdominal e o estado glicêmico, já na terceira é sobre os fatores de risco e doenças concomitantes que esses pacientes apresentaram, Decorrente da SM ser uma doença multifatorial, deve-se trajar um plano terapêutico mais efetivo, que englobe desde a prevenção, a promoção, e recuperação desses pacientes. Que a não obtenção da SM ou o controle, não está ligada apenas a tomada de medicamentos, mais sim há uma pratica de vida saldável. Que engloba reeducação alimentar, atividade física, diminuição de fatores estressantes, controle do peso, dentre outros pontos. Que por várias vezes a síndrome metabólica é passada por despercebida, pelos profissionais. Neste caso foi possível observar que, a partir das características das amostras, a população brasileira de uma forma geral, não apresenta hábitos de vida saudáveis, sendo este fator um alerta e predisponente para   SM. Palavras- chave: Fatores de risco cardiovasculares; Participantes; Perfil sociodemográfico; Síndrome Metabólica

Referências

ALBERTI, K.G.M.M. et. al. The metabolic syndrome – a new worldwide definition from the International Diabetes Federation Consensus (IDF).Lancet, v. 366, p. 1059-1062, 2005.

AVEZUM, A.; PIEGAS L.S.; PEREIRA J.C. Fatores de risco associados com infarto agudo do miocárdio na região metropolitana de São Paulo. Uma região desenvolvida em um país em desenvolvimento. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v.84, n. 3, p.206-13, 2005.

BERTOLAMI, M. C. Alterações no metabolismo lipídico no paciente com síndrome metabólica. Revista da Sociedade de Cardiologia, São Paulo, v. 14, n. 4, p. 551- 556 jul./ago. 2004.

CAIXETA, C.C. As relações familiares e o processo de adoecimento em diabetes tipo 2 [dissertação de mestrado], Ribeirão Preto (SP), 2007.

FERREIRA, C. A. L. R.; FERREIRA. M. G. Características epidemiológicas de pacientes diabéticos da rede pública de saúde – análise a partir do sistema Hiperdia. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia Metabólica, Cuiabá (MT), v.53, n.1, p. 80-86, 2009.

GROSS, J. L. Microalbuminúrica e a síndrome metabólica. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia Metabólica, Porto Alegre, v. 47, n. 2, p. 109-110, 2003.

LOPES, H. F. Síndrome metabólica: uma abordagem multidisciplinar. São Paulo: Atheneu, 2007.

PEARCE, N. P. et al. Genetics, race, ethnicity, and health. BMJ: British Medical Journal, London, v. 328, n. 7447, p. 1070-1072, may. 2004. Disponível em: http://www.scielo.br Acesso em: 16 abr.2014.

Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ): Manual Instrutivo. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica, Brasília- DF: Ministério da Saúde, 2012.

REAVEN, G. Role ofinsulinresistance in humandisease. Revista Banting lecture. Diabetes, v. 37, p. 1595-1607, 1988.

RIGOR, J. C. Prevalência de síndrome metabólica em idosos de uma comunidade: comparação entre três métodos diagnósticos. (Mestrado em Medicina). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina, Porto Alegre, 2007.

RODGERS, A. et al. Distribution of major health risks: findings from the Global Burden of Disease study. Revista de publicação da biblioteca da medicina ciência. Oct; v.1, n.1, p. 27, 2004.

SANTOS, C.R.B. et al. Fatores dietéticos na prevenção e tratamento de comorbidades associadas à síndrome metabólica. Revista de Nutrição, São Paulo, v. 19, n. 3, p. 389-401, 2006.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. IV Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v. 95, n. 1, p. 1-51, 2010.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v. 95, n. 1, p. 1-51, 2010.

SOUZA, L.J., et al. Prevalência de obesidade e fatores de risco cardiovascular em Campos. Arquivo Brasileiro de Endocrinologia Metabólico, Rio de Janeiro, v. 47, n.6, p. 669-76, 2003.

THEME, F. M.M, SZWARCWALD. C.L, SOUZA. JR. P.R.B. Socio-demographic characteristics, treatment coverage and self-rated health of individuals. Caderno de Saúde Publica v. 21 Suppl. 543-545, 2005.

Downloads

Publicado

2016-04-04

Edição

Seção

Artigos Originais