As dificuldades do profissional enfermeiro frente à promoção da saúde da família na Estratégia Saúde da Família: relato de experiência

Autores

  • Aline de Sousa Justino Christus Faculdade do Piauí
  • Carla Nayara dos Santos Souza Veras

Palavras-chave:

Enfemagem

Resumo

RESUMO

A Estratégia Saúde da Família apresenta o enfermeiro como um respeitável componente da atenção básica de crescimento significativo e de reconhecimento social. O presente estudo constitui-se de um relato de experiência que teve como objetivo geral descrever as dificuldades do enfermeiro na ESF para promoção da saúde da família e como objetivos específicos, identificar os desafios que dificultam a atuação do enfermeiro frente à promoção da saúde da família e analisar o atendimento do enfermeiro na ESF frente à promoção da saúde.Concluiu-se que promover saúde ainda é, e continuará sendo uma tarefa árdua, pois o profissional precisa fazer dessa atribuição uma rotina de livre consciência.

Palavras chaves: Promoção da saúde. Saúde da Família. Enfermagem e Saúde da Família.

Biografia do Autor

Aline de Sousa Justino, Christus Faculdade do Piauí

Coordenação (Vigilância Epidemiológica, Programa Saúde na Escola); Saúde

Referências

ABRAHÃO, A.; LAGRANGE, V. A visita domiciliar como uma estratégia da assistência no domicílio. Modelos de atenção e a saúde da família. Rio de Janeiro: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio/Fiocruz, p. 151-71, 2007.

ALVES, G. G.; AERTS, D. As práticas educativas em saúde e a estratégia saúde da família. Ciência e Saúde Coletiva, v. 16, n. 1, p. 319-325, 2011.

ARAÚJO, M. B.; ROCHA, P.M. Trabalho em equipe: um desafio para a consolidação da estratégia de saúde da família. Ciência e Saúde Coletiva, v. 12, n. 2, p. 455-464, 2007.

BASSO, E.; VEIGA, V. E. Consulta de enfermagem: evolução histórica, definição e uma proposta de modelo para sua realização em Programa de Hipertensão Arterial. Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo 1998 mar/abr; 8 (2 supl A):7-14.

BRASIL. Rastreamento / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010. 95 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Primária, n. 29) ISBN 978-85-334-1729-8

________. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da família no Brasil: uma análise de indicadores selecionados. 1998-2005/2006 / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica – Brasília : Ministério da Saúde, 2008a, 200 p.: il. – (Série C. Projetos, Programas e Relatórios).

________. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Projeto Promoção da Saúde. As Cartas da Promoção da Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de

Saúde, Projeto Promoção da Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2002a.

________. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012a.

________. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher. Assistência em Planejamento Familiar: Manual Técnico/ Secretaria de Políticas de Saúde, Área Técnica de Saúde da Mulher- 4º edição- Brasília: Ministério da Saúde, 2002b, 150p.: Il.- (Série A. Normas e Manuais Técnicos; n.40).

________. Ministério da Saúde. Temático Promoção da Saúde IV - Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2009. 60 p.:Il (Painel de Indicadores do SUS, 6).

________. Ministério da Saúde. Temático Saúde da Família. Ministério da Saúde. - Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2008b. 56 p.:Il (Painel de Indicadores do SUS, 4).

________. Ministério da Saúde. Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos- SISHIPERDIA, 2008c. Disponível em: http://hiperdia.datasus.gov.br/. Acessado em abr 2013.

________. Ministério da Saúde. Sistema de Acompanhamento da Gestante- SISPRENATAL. Disponível em: http://sisprenatal.datasus.gov.br/, 2008d. Acessado em abr 2013.

________. Ministério da Saúde. Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero e Sistema de Informação do Câncer - SISCOLO/SISMAMA. Disponível em: http://siscolo/sismama.datasus.gov.br/, 2008e. Acessado em abr 2013.

________. Ministério da Saúde. Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações- SI-PNI. Disponível em: http://pni.datasus.gov.br/, 2008f. Acessado em abr 2013.

________. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2006a.

________. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea : queixas mais comuns na Atenção Básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012b. 290 p. : il. – (Cadernos de Atenção Básica n. 28, Volume II)

CHIAVENATO, I;. Introdução à teoria geral da administração. elsevier, 2004.

COFEN- Conselho Federal de Enfermagem: Resolução COFEN-159/1993, Dispões sobres a consulta de enfermagem. Disponível em: http://novo.portalcofen.gov.br/resoluo-cofen-1591993_4241.html. Acessado em outubro de 2013.

COIMBRA, V. C. C. et al. A atenção em saúde mental na Estratégia Saúde da Família. Revista eletrônica de enfermagem, v. 7, n. 1, 2006.

FERNANDES, M. C. et al. Análise da atuação do enfermeiro na gerência de unidades básicas de saúde; Analysis of managerial work of the nurse in basic health units; Análisis del trabajo gerencial del enfermero en unidades básicas de salud. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 63, n. 1, p. 11-15, 2010.

LOPES, M. C. L.; MARCON, S. S. Assistência à família na atenção básica: facilidades e dificuldades enfrentadas pelos profissionais de saúde. Acta Scientiarum. Health Sciences. Maringá, v. 34, n. 1, p. 85-93, 2012.

MACHADO, M. M. T.; LEITAO, G. C. M.; HOLANDA, F. U. X. O conceito de ação comunicativa: uma contribuição para a consulta de enfermagem. Revista Latino-Americana de Enfermagem [online]., vol.13, n.5, p. 723-728, 2005. ISSN 0104-1169

MACIEL, I. C. F.; ARAUJO, T. L. Consulta de enfermagem:análise das ações junto a programas de hipertensão arterial, em Fortaleza. Revista Latino-Americana de Enfermagem [online]., vol.11, n.2, pp. 207-214, 2003. ISSN 0104-1169.

MALTA, D. C. et al. A Política Nacional de Promoção da Saúde e a agenda da atividade física no contexto do SUS. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 18, n. 1, p. 79-86, 2009.

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 5. Ed. – São Paulo. Atlas 2003. Pag 193.. total de pagina 311

MARGARIDO, E. S.; CASTILHO, V. Aferição do tempo e do custo médio do trabalho da enfermeira na consulta de enfermagem. Revista escola de enfermagem USP, v. 40, n. 3, p. 427-33, 2006.

MELO, L. M. F.; ARAUJO, M. B. S.; TIMOTEO, R. P. S. A prática gerencial do enfermeiro no PSF na perspectiva da sua ação pedagógica educativa: uma breve reflexão. Ciência e saúde coletiva [online]., v.13, n.4, p. 1355-1360, 2008. ISSN 1413-8123. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232008000400033.

MELO, M. A. (2006). As sete vidas da agenda pública brasileira. In E. M. Rico (Ed.), Avaliação de políticas sociais: Uma questão em debate (p. 11-28). São Paulo, SP: Cortez. Mendonça CS. Saúde da Família, agora mais do que nunca! Ciência e saúde coletiva, 2009; 14(Supl.1):1493-1497.

OLIVEIRA, S. F. Avaliação do Programa Saúde da Família: Uma análise a partir das crenças dos profissionais da equipe de saúde e da população assistida. Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, 2006.

RIOS, C. T. F.; VIEIRA, N. F. C. Ações educativas no pré-natal: reflexão sobre a consulta de enfermagem como um espaço para educação em saúde. Centro, v. 65020, p. 660, 2007.

SCHWARTZ, T. D. et al. Estratégia Saúde da Família: avaliando o acesso ao SUS a partir da percepção dos usuários da Unidade de Saúde de Resistência, na região de São Pedro, no município de Vitória (ES). Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, n. 4, p. 2145-2154, 2010.

SILVA, K. L.; RODRIGUES, A. T. Ações intersetoriais para promoção da saúde na Estratégia Saúde da Família: experiências, desafios e possibilidades. Revista Brasileira de Enfermagem, v.63, n.5, p. 762-769, 2010.

SIQUEIRA, S. M. F. et al A consulta de enfermagem como estratégia para a mudança no estilo de vida de pacientes hipertensos. REME – Revista Mineira de Enfermagem, 2007; 2(3):331-7.

TAKAHASHI, R. F.; OLIVEIRA, M. A. C. A visita domiciliária no contexto da saúde da família. In: Brasil IDS. Manual de enfermagem. Brasília: Ministério da Saúde, p. 43-6, 2001.

WEIRICH, C. F.; TAVARES, J. B.; SILVA, K. S. O cuidado de enfermagem à família: um estudo bibliográfico. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 6, n. 2, 2006.

Downloads

Publicado

2016-04-29

Edição

Seção

Relato de Experiência