Aspectos sociodemográficos do enfermeiro da Estratégia Saúde da Família atuante na educação em diabetes mellitus
Palavras-chave:
EnfermagemResumo
Objetivou-se descrever os aspectos sociodemográficos do Enfermeiro da Estratégia Saúde da Família atuante na educação em saúde no diabetes mellitus. Estudo descritivo e exploratório, com 28 enfermeiros que desenvolvem educação em saúde em diabetes mellitus na atenção básica, em Teresina/PI. Foram realizadas entrevistas em janeiro-julho/2015, analisadas estatisticamente e apresentadas em tabelas. A maioria dos enfermeiros era do gênero feminino, na faixa etária de 30-39 anos, casados, renda familiar superior a oito salários mínimos, procedentes do interior piauiense, cor parda, funcionários públicos e católicos. Quanto aos aspectos de formação, a maioria revelou mais de 10 anos de formação acadêmica e de experiência profissional, com especialização em diversas áreas. Apenas três enfermeiros revelaram ter concluído o mestrado ou doutorado e três em curso. Conclui-se que a necessidade de conhecer os aspectos sociodemográficos do enfermeiro pode estimular a relevância da formação continuada na atenção básica visando um melhor controle metabólico do diabetes mellitus.
Referências
ARRUDA C.; SILVA D.M.G.V. Acolhimento e vínculo na humanização do cuidado de enfermagem às pessoas com diabetes mellitus. Rev Bras Enferm. Brasília, n. 65, v. 5, p. 758-66. set-out. 2012.
BARBOSA V.B.A.; FERREIRA M.L.S.M.; BARBOSA P.M.K. Educação permanente em saúde: uma estratégia para a formação dos agentes comunitários de saúde. Rev Gaúcha Enferm. Porto Alegre (RS), n. 33, v. 1, p. 56-63. 2012.
BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Ministério da Saúde. Estimativas sobre frequências e distribuição sociodemográficas de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais doos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2006. Brasília, 2007.
BRASIL, Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília, DF: Ministério da Saúde.2012.www.saude.gov.br/dab
BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Comissão de ética e Pesquisa (CONEP). Resolução nº 466/2012, sobre pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília DF, 2012.
CARVALHO, L.R.B.; CRUZ, J.N.; COÊLHO, L.S.; CARVALHO, H.E.F.; LIMA, C.H.R.; ALMEIDA, C.A.P.L. Prevenção da hepatite B: formação e atuação do enfermeiro da Estratégia Saúde da Família. Rev. Pre. Infec e Saúde, Teresina, n. 2, v.1, p 83-90. 2015.
COELHO, L.S; CARVALHO, L.R.B.; SOUSA, B.S.A.; CRUZ, J.N.; ALMEIDA, C.A.P.L.; LINO, M.M. Formação do enfermeiro na prevenção da hepatite B: análise de similitude e nuvens de palavras. Rev. Pre. Infec e Saúde. [Internet], Teresina, n. 2, v.1, p 34-40.
CONCEIÇÃO, V. M. C.; ARAÚJO, J. S.; OLIVEIRA, R. A. A.; ZAGO, M. M. F.; SOUZA, R. F.; SANTANA, M. E.; MONTEIRO, M. O. P.; NEVES, A. B.; GOMES, V. O.; LUZ, M. P. N. Percepções culturais de acadêmicos e enfermeiros sobre a sistematização da assistência de enfermagem. Rev Enferm UFSM. Santa Maria. n. 4, v. 2, p. 378-388. abr/jun 2014.
CHAVES M.O.; TEIXEIRA M.R.F.; SILVA S.F.D. Percepção de portadores de diabetes sobre a doença: contribuições da enfermagem. Rev Bras Enferm. Brasília, n. 66, v. 2, p. 215-21. 2013.
IMAZU M.F.M.; FARIA B.N.; SALES C.A.; MARCON S.S. Efetividade das intervenções individual e em grupo junto a pessoas com diabetes tipo 2. Rev. Latino-Am. Enferm. São Paulo. n. 23, v. 2, p. 200-7. 2015.
LUEGO C.M.L.; MENDONÇA A.R.A. Espiritualidade e qualidade de vida em pacientes com diabetes. Rev. bioét. (impr). Porto Alegre (MG), n. 22, v. 2, p. 380-7. 2014.
MACHADO M. F. A. S.; MONTEIRO E. M. L. M.; QUEIROZ D. T.; VIEIRA N. F. F.C.; BARROSO M. G. T. Integralidade, formação de saúde, educação em saúde e as propostas do SUS - uma revisão conceitual. Ciênc Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, n.12, v.2, p. 335-42. Mar-Abr 2007.
MACIEL M. E. D.; OLIVEIRA. F. N. Qualidade de vida do profissional técnico de enfermagem: a realidade de um hospital filantrópico em Dourados-MS. Revista Psicologia e Saúde, n. 1, v. 6, p. 83-89. jan./jun. 2014.
MARQUES A. L. N.; FERREIRA M. B. G.; DUARTE J. M. G.; SANTOS N. Qualidade de vida e contexto de trabalho de profissionais de enfermagem da Estratégia Saúde da Família. Rev Rene. Fortaleza. n. 16, v. 5, p. 672-81. set-out 2015.
MARTÍNEZ M.G.G; HERRERA L.R; RAYGOZA N.P. Efecto de los factores socioculturales en la capacidad de autocuidado del paciente hospitalizado con diabetes tipo 2. AQUICHAN. Colômbia. n. 14, v. 1, p. 7-19. 2014.
MALERBI, D. A.; FRANCO, L. J. Multicenter study of the prevalence of diabetes mellitus and impaired glucose tolerance in the urban Brazilian population aged 30-69 yr. Diabetes Care, Alexandria, v. 15, n. 11, p. 1509-16, Nov. 1992.
MELO L.P.; CAMPOS E.A. “O grupo facilita tudo”: significados atribuídos por pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2 a grupos de educação em saúde. Rev. Latino-Am. Enferm. São Paulo. n. 22, v. 6, p. 980-987. 2014.
MEDEIROS A. B. A.; ENDERS B. C.; LIRA A. L. B. C. Teoria Ambientalista de Florence Nightingale: Uma Análise Crítica. Esc Anna Nery. Rio de Janeiro. n. 19, v.3, p. 518-524.
PEDRÃO R. B.; BERESIN R. O enfermeiro frente à questão da espiritualidade. einstein. São Paulo. n.8, v.1, p. 86-91. 2010.
REGIS G. C.; BATISTA N. A. O enfermeiro na área da saúde coletiva: concepções e competências. Rev Bras Enferm. n. 68, v.5, p. 830-6. Set-Out 2015.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
SANTOS, M. A.; PERES, D. S.; ZANETTI, M. L.; OTERO, L. M.; TEIXEIRA, C. R. S. Programa de educação em saúde: expectativas e benefícios percebidos por pacientes diabéticos. Revista de Enfermagem da UERJ, Rio de Janeiro, v. 17, n. 1, p. 57-63. 2009.
SILVA L. H. P.; PENHA R. M.; SILVA M. J. P. Relação entre crenças espirituais/religiosas e bem-estar espiritual da equipe de enfermagem. Rev Rene. Fortaleza. n.13, v.3, p. 677-85. 2012.
SCHMIDT, M. I.; DUNCAN, B. B.; SILVA, G. A.; MENEZES, A. M.; MONTEIRO, C. A.; BARRETO, S. M. Chronic non communicable diseases in Brazil: burden and current challenges. Lancet, London, v. 377, n. 9781, p. 1949-1961, Jun. 2011.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES (SBD). Tratamento e acompanhamento do diabetes mellitus: diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. São Paulo: SBD, 2014.
SHAW, J. E.; SICREE, R. A.; ZIMMET, P. Z. Global estimates of the prevalence of diabetes for 2010 and 2030. Diabetes Research and Clinical Practice, Oxford, v. 87, n. 1, p. 4-14. Jan. 2010.
UNITED KINGDOM PROSPECTIVE DIABETES STUDY GROUP (UKPDS). Tight blood pressure control and risk of macrovascular and microvascular complications in type 2 diabetes: UKPDS 38. British Medical Journal, London, v. 317, n. 7160, p. 703-12, Sep. 1998.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). The innovative care for chronic conditions framework (ICCC), 2011. Disponível em: <http://www.who.int/diabetesactiononline/about/ICCC/en>. Acesso em: 20 jul. 2014.
ZANETTI L. M.L.; ARRELIAS C.C.A.; FRANCO R.C; SANTOS M.A.; RODRIGUES F.F.L.; FARIA H.T.G. Adesão às recomendações nutricionais e variáveis sociodemográficas em pacientes com diabetes mellitus. Rev Esc Enferm USP. São Paulo. n. 49, v. 4, p. 619-625. 2015.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Transferência de Direitos Autorais
Declaro que em caso de aceitação do artigo, concordo que os direitos autorais a ele referentes se tornarão propriedade exclusiva da Revista Interdisciplinar.
Assinatura do(s) autor(es)
Data: _____________________________________________________________________
Envio de manuscritos
Os manuscritos devem ser enviados pelo sistema eletrônico para a Revista Interdisciplinar.
