Perfil antropométrico e consumo alimentar de crianças com microcefalia

Autores

  • Edivalter Nonato do Nascimento Junior
  • Laricia Maria da Silva Almeida
  • Carmen Viana Ramos Centro Universitário UNINOVAFAPI
  • Ana Assunção Leôncio Marculino Centro Integrado de Reabilitação

DOI:

https://doi.org/10.17648/2317-5079.v11n3.1449

Palavras-chave:

, Microcefalia, Avaliação Nutricional, Antropometria, Criança.

Resumo

Objetivo: Avaliar o perfil antropométrico e consumo alimentar de crianças com microcefalia acompanhadas em um Centro Integrado de Reabilitação. Métodos: Estudo transversal, realizado com 59 crianças com microcefalia, com idade inferior a 24 meses. Utilizou-se questionário estruturado com questões relacionadas ao perfil socioeconômico, dificuldades relacionadas à alimentação, consumo alimentar e dados antropométricos. Foi feita uma análise descritiva apresentada em frequência simples. As tabelas foram elaboradas no software Microsoft Excel 2010. Resultados: Observou-se que 88% das famílias recebiam menos que dois salários mínimos e 86% das mulheres não trabalhavam; 78% das crianças apresentaram aspiração como principal dificuldade alimentar; 20% das crianças tinham magreza conforme o IMC/idade e 29% baixa estatura para idade. Quanto ao consumo alimentar, 60% das crianças não mamava mais e 72% já consumiam alimentos ultraprocessados. Considerações finais: Verificou-se tratar-se de famílias com alta vulnerabilidade social e econômica. Esse fato, aliado aos desvios nutricionais constatados e consumo alimentar inadequado.

Biografia do Autor

Edivalter Nonato do Nascimento Junior

Graduado em Nutrição

Laricia Maria da Silva Almeida

Graduada em Nutrição

Carmen Viana Ramos, Centro Universitário UNINOVAFAPI

Nutricionista, Doutora em Saúde da Criança e da Mulher

Ana Assunção Leôncio Marculino, Centro Integrado de Reabilitação

Nutricionista, Pós Graduada em Nutrição Clínica

Referências

BORGES, P.P.; MELLO, E.D. Alimentação em Crianças com Paralisia Cerebral. Revista Nutrição em Pauta, mai/jun 2004. Disponível em: http://www.nutricaoempauta.com.br/lista_artigo.php?cod=144. Acesso em: 12 nov. 2016.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim epidemiológico: Monitoramento integrado de alterações no crescimento e desenvolvimento relacionadas à infecção pelo vírus Zika e outras etiologias infecciosas, até a Semana Epidemiológica 16/2017. Brasília, 2017. Disponível em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/maio/15/BE-2017-014-Monitoramento-integrado-de-alteracoes-no-crescimento-e-desenvolvimento-relacionadas-a-infeccao-pelo-virus-Zika-e-outras-etiologias-infecciosas--ate-a-Semana-Epidemiologica-16.pdf. Acesso em: 01 jun. 2017.

_____. Ministério da Saúde. Orientações integradas de vigilância e atenção à saúde no âmbito da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional. Brasília: Ministério da Saúde, 2017. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/publicacoes/orientacoes_emergencia_gestacao_infancia_zika.pdf. Acesso em: 26 mai. 2017.

_____. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Protocolo de vigilância e resposta à ocorrência de microcefalia e/ou alterações do sistema nervoso central (SNC). Brasília, 2016. Disponível em: http://combateaedes.saude.gov.br/images/sala-de-situacao/Microcefalia-Protocolo-de-vigilancia-e-resposta-10mar2016-18h.pdf. Acesso em: 23 abr. 2017.

_____. Ministério da Saúde. Diretrizes de estimulação precoce: crianças de zero a 3 anos com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor decorrente de microcefalia / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016. Disponível em: http://editora.saude.gov.br. Acesso em: 04 jun. 2017.

_____. Ministério da Saúde. Nota informativa n⁰ 01/2015 – COES microcefalias: Emergência de saúde pública de importância nacional – ESPIN. Brasília, 2015. Disponível em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2015/novembro/18/microcefalia-nota-informativa-17nov2015-c.pdf. Acesso em: 21 out. 2016.

_____. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Orientações para avaliação de marcadores de consumo alimentar na atenção básica. Brasília, 2015. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/marcadores_consumo_alimentar_

atencao_basica.pdf. Acesso em: 21 abr. 2017.

_____. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Brasília, 2012. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2013/res0466_12_12_2012.html. Acesso em: 04 abr. 2017.

_____. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde: Norma Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacoes_coleta_analise_dados_antropometricos.pdf. Acesso em: 23 abr. 2017.

_____. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008 - 2009: Antropometria e Estado Nutricional de Crianças, Adolescentes e Adultos no Brasil. Brasília, 2010. Disponível em: http://www.abeso.org.br/uploads/downloads/71/553a23f27da68.pdf. Acesso em: 04 jun. 2017.

_____. Ministério da Saúde. Saúde da criança: Nutrição infantil. Aleitamento materno e alimentação complementar Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2009. Disponível em: http://www.sbp.com.br/pdfs/Aleitamento_Complementar_MS.pdf. Acesso em: 12 abr. 2017.

BRITO et al. Malformações congênitas e fatores de risco materno em Campina Grande — Paraíba. Rev Rene. Campina Grande, 2010. Disponível em: http://www.revistarene.ufc.br/vol11n2_html_site/a03v11n2.htm. Acesso em: 04 jun. 2017.

CARVALHO et al. Situação nutricional de crianças menores de cinco anos em Municípios do nordeste brasileiro. Journal of Human Growth and Development. Brasília, 2014. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/jhgd/article/view/81275 Acesso em: 04 jun. 2017.

FERREIRA et al. Associação entre a duração do aleitamento materno e sua influência sobre o desenvolvimento de hábitos orais deletérios. Revista Sul-Brasileira de Odontologia. 2010. Disponível em: http://revodonto.bvsalud.org/pdf/rsbo/v7n1/a06v7n1.pdf. Acesso em: 12 abr. 2017.

LOPES et al. Padrão alimentar e estado nutricional de crianças com paralisia cerebral. Rev Paul Pediatr. São Paulo, 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rpp/v31n3/pt_0103-0582-rpp-31-03-00344.pdf. Acesso em: 03 jun. 2017.

MOURA et al. Perfil nutricional de crianças e adolescentes com deficiência intelectual. Curitiba, 2010. Disponível em: http://www.unibrasil.com.br/pdf/nutricao/2010-2/1_tcc.pdf. Acesso em: 24 mai. 2017.

PIAUÍ. Secretaria de Estado da Saúde. Boletim Epidemiológico Semanal: Dengue, Chikungunya, Zika e Microcefalia. Boletim da 21ª Semana Epidemiológica – 2017. Teresina, 2017. Disponível em: http://www.saude.pi.gov.br/uploads/warning_document/file/268/Boletim_Epidemiol_gico__PI_2017___31.05.17.pdf. Acesso em: 06 jun. 2017.

SCHULER-FACCINI et al. Possível associação entre a infecção pelo vírus zika e a microcefalia — Brasil, 2015. US Department of Health and Human Services/Centers for Disease Control and Prevention. 2016. Disponível em: http://www.cdc.gov/mmwr/volumes/65/wr/pdfs/mm6503e2_Portuguese.pdf. Acesso em: 12 abr. 2017.

VARGAS et al. Características dos primeiros casos de microcefalia possivelmente relacionados ao vírus Zika notificados na Região Metropolitana de Recife, Pernambuco. Epidemiol. Serv. Saude. Brasília, 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S2237-96222016000400691&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 24 abr. 2017.

WAYHS, M.L.C.; SOUSA, F.I.S.; BENZECRY, S.G. Anemia ferropriva em lactentes: revisão com foco em prevenção. Departamento Científico de Nutrologia. 2012. Disponível em: http://www.sbp.com.br/src/uploads/2015/02/documento_def_ferro200412.pdf. Acesso em: 21 mai. 2017.

WHO. World Health Organization. Indicators for assessing infant and young child feeding practices. Conclusions of a consensus meeting held 6–8 November 2007. Washington, DC: WHO, 2007. Disponível em: http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/43895/1/9789241596664_eng.pdf. Acesso em: 23 abr. 2017.

_____. World Health Organization. WHO Child Growth Standards. Length/height-for-age, weight-for-age, weight-for-length, weight-for-height and body mass index-for-age. Geneva , Switzerland. WHO, 2006. Disponível em: http://www.who.int/childgrowth/standards/Technical_report.pdf. Acesso em: 24 abr. 2017.

Downloads

Publicado

2018-11-06

Edição

Seção

Artigos Originais