Alterações orais e maxilofaciais em crianças com Síndrome Congênita de Zika – Revisão integrativa da Literatura

Leticia Caminha Aguiar Lopes; Flávia Almeida Amorim; Cacilda Castelo Branco Lima; Marina de Deus Moura de Lima; Lúcia de Fátima Almeida de Deus Moura; Marcoeli Silva de Moura

Autores

Leticia Caminha Aguiar Lopes Universidade Federal do Piauí - UFPI
Flávia Almeida Amorim Universidade Federal do Piauí - UFPI https://orcid.org/0000-0001-7189-8311
Cacilda Castelo Branco Lima Universidade Federal do Piauí - UFPI https://orcid.org/0000-0002-2977-6035
Marina de Deus Moura de Lima Universidade Federal do Piauí - UFPI https://orcid.org/0000-0002-7641-6331
Lúcia de Fátima Almeida de Deus Moura Universidade Federal do Piauí - UFPI https://orcid.org/0000-0002-4112-1533
Marcoeli Silva de Moura Universidade Federal do Piauí - UFPI https://orcid.org/0000-0002-9044-9025

Palavras-chave:

manifestações bucais; anormalidades maxilofaciais; infecção por Zika Vírus.

Resumo

Objetivo: Revisar a literatura sobre as alterações orais e maxilofaciais em crianças com Síndrome Congênita de Zika (SCZ). Metodologia: Revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados MEDLINE/PubMed®, Web of Science, Scopus e Embase®, literatura cinza (Open Gray) e Google Acadêmico sem restrição quanto ao idioma e data de publicação do estudo. Foi utilizada a estratégia PECO, em que “P” refere-se a crianças com SCZ, “E” refere-se à SCZ, “C” refere-se a crianças sem SCZ e “O” refere-se a alterações orais e maxilofaciais. Os principais descritores utilizados foram “manifestações bucais”, “anormalidades maxilofaciais” e “infecção por Zika vírus”. Resultados: A busca resultou em 191 artigos, dos quais foram selecionados 20 estudos, lidos na íntegra. Atraso na cronologia de erupção dentária, agenesia, frênulo labial ou lingual curto, postura labial inadequada em repouso, maloclusão e palato ogival foram as alterações mais frequentes relatadas em crianças com SCZ quando comparadas a crianças sem a síndrome. Conclusão: Crianças com SCZ apresentaram maior suscetibilidade a alterações orais e maxilofaciais.

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