Uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA) em locais públicos: Relato de experiência

Autores

  • Adélia Dalva da Silva Oliveira Faculdade CET - Centro de Educação Tecnológica de Teresina
  • Amanda Carla Oliveira Azevedo Centro Universitário Uninovafapi | Afya
  • Émile Viana Moita Carvalho Universidade de Buenos Aires
  • Italo Costa Sales
  • Eduardo Cairo Oliveira Cordeiro

Palavras-chave:

parada cardíaca; desfibrilação; reanimação cardiopulmonar.

Resumo

Objetivo: Apresentar um relato de experiência sobre o uso do desfibrilador externo automático (DEA) em locais públicos. Métodos: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência acerca de um atendimento de uma parada cardiorrespiratória (PCR) realizado em um ambiente público com uso do DEA. Resultados: Homem de 38 anos perdeu a consciência em um Shopping de Teresina. Brigada de incêndio do local atestou a PCR e iniciou as manobras de RCP. Foram administrados 3 choques intercalados por 2 minutos de RCP. Após 6 minutos da PCR a Unidade de Suporte Avançada (USA) chegou ao local e o paciente já estava consciente. Discussão: A desfibrilação precoce, quando realizada nos primeiros 3 a 5 minutos após a PCR, pode aumentar a taxa de sobrevivência em até 75%. Conclusão: A implementação de DEAs em ambientes públicos aumenta as chances de sobrevivência de pacientes em PCR.

Referências

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Publicado

2024-12-17

Edição

Seção

Relato de Experiência