Prevalência de hepatites b, c, sífilis e hiv em privados de liberdade- Porto Velho, Rondônia
Palabras clave:
Diagnóstico, Epidemiologia, Reeducandos, InfecçõesResumen
Doenças infecciosas são um grande problema de saúde pública, e populações vulneráveis, em especial a privada de liberdade, apresenta altos índices de prevalência para essas infecções. Este estudo teve como objetivo estimar a prevalência de infecções pelo vírus HBV, HCV, HIV e bactéria Treponema pallidum, bem como fatores de risco nesta população. Foram incluídos neste estudo, 265 reeducandos de duas unidades (ACUDA N= 133 e Centro de Ressocialização Vale do Guaporé N=132), com idade maior que 18 anos, do sexo masculino. Aplicou-se questionário com questões fechadas, incluindo a investigação de comportamento de risco em geral. Os resultados obtidos de soroprevalência na ACUDA e Vale do Guaporé, respectivamente foram: hepatite B, 13,5% e 3,8%, hepatite C, 0% e 1,5%, sífilis, 6,8% e 5,3% e HIV, 2,2% e 0%. Estes resultados servirão para conhecer a realidade dos presídios do município e melhorar as ações de promoção da saúde e prevenção de doenças.
Citas
AGÊNCIA BRASIL. Presídios no país são grandes focos de doenças, diz Ministério da Saúde. Disponível em: http://www.alagoas24horas.com.br/805480/presidios-no-pais-sao-grandes-focos-de-doencas-diz-ministerio-da-saude/. Acesso em: 25 de outubro de 2015.
ALBUQUERQUE, Ana Cecília; et al. Soroprevalência e fatores associados ao Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e sífilis em presidiários do Estado de Pernambuco, Brasil. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v.19, n.7, jul, 2014.
ARAUJO, Telma Evangelista; FILHO, Augusto Cezar Antunes; FEITOSA, Karla Viviane Araújo .Prevalência de Sífilis em Mulheres do Sistema Prisional de uma Capital Nordestina. In: 17º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem - CBCEnf, Belém - PA. Anais online do 17º CBCEnf, 2014.
AVELLEIRA, J. Regazzi; BOTTINO, Giuliana. Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle. An. Bras. Dermatol., Rio de Janeiro, v.81, n.2, p. 111, abr. 2006.
BERRA, J. Pistarin; BACETTI, L; BUZO, A. Soroprevalência de HIV, sífilis, hepatite B e C em mulheres do Centro de Ressocialização Feminino, Rio Claro, São Paulo. Rev Inst Adolfo Lutz, São Paulo, v. 65, n. 2, p. 133, ago. 2006.
BRASIL. Mapa do Encarceramento: os jovens do Brasil. Secretaria Geral da Presidência da República. Brasília, 92p, 2014.
______. A, B, C, D, E de Hepatites para Comunicadores. Ministério da
Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde e Departamento de Vigilância Epidemiológica. Brasília, 24p, 2005.
______. Boletim Epidemiológico Hepatites Virais. Ano III, nº I. Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
BRITO, A; CASTILHO, E; SZWARCWALD, C. AIDS e infecção pelo HIV no Brasil: uma epidemia multifacetada. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., Uberaba, v.34, n.2, p. 207, mar. 2001.
CAPELO, R. Brasil tem quarta maior população carcerária do mundo. Época, redação Época. Disponível em:<http://epoca.globo.com/tempo/filtro/noticia/2015/06/brasil-tem-quarta-maior-populacao-carceraria-do-mundo.html >. Acesso em 04/09/2015.
COELHO, H. Soroprevalência da infecção pelo vírus da Hepatite B em uma prisão brasileira. Rev. bras. Epidemiol., v.12 n.2, São Paulo, jun. 2009.
FOLTRAN, P; LEVYSKI, L. Suaid; FREITAS, C. As ações de DST/HIV/Aids no Sistema Penitenciário do Distrito Federal: os desafios da atuação profissional do assistente social frente aos ditames da Segurança Pública. SER Social, Brasília, v. 11, n. 24, p. 82, jun. 2009.
FRANÇA, A; et al. Conhecimento dos Presidiários sobre as DST/HIV e AIDS e Medidas de Prevenção, num Sistema Penitenciário. DST-J Brás Doenças Sex Transm., v.12, n.2, p.13, 2000.
FURTADO, D. Estratégias midiáticas na aprendizagem do tema DST/AIDS: ações em rede para reduzir vulnerabilidades de adolescentes e jovens da comunidade de Mãe Luiza, Natal-RN. Dissertação (Mestrado em Comunicação midiática: práticas sociais e produção de sentido). 116p. Natal. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014.
GANEN, D; PRINCE, A. Hepatitis B virus infection--natural history and clinical consequences. N Engl J Med, New York, v. 350, n. 11, p. 1118, mar. 2004.
GONÇALVES, K. História de vida e Situação de Saúde no Ambiente Prisional de Goiás: Estudo da Prevalência de Hepatite C em detentos. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais & Saúde). 97p. Goiás. Universidade Católica de Goiás, 2005.
INFOPEN. Levantamento Nacional DE INFORMAÇÕES PENITENCIÁRIAS. Departamento Penitenciário Nacional - Ministério da Justiça. p. 147, 2014.
LÔBO, M. Vulnerabilidade ao Hiv/Aids: Representações Sociais de Idosos Residentes em Zona Rural. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública). 95p. Bahia. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2011.
MACEDO, T. Hepatites Virais – Uma Revisão de Literatura. Revista Brasileira de Cirurgia e Pesquisa Clínica. v.5, n.1, p.55, fev, 2014.
MAERRAWI, I. Estudo dos fatores de risco associados às infecções pelo HIV, hepatite B e C e sífilis e suas prevalências em população carcerária de São Paulo. Tese (Doutorado em Medicina Preventiva). 190p. São Paulo. USP, 2012.
MARTELLI, C; et al. Soroprevalência e Fatores de Risco para a Infecção pelo vírus da Hepatite B pelos Marcadores HbsAg e Anti-Hbs em Prisioneiros e Primodoadores de Sangue. Rev. Saúde públ., São Paulo, v.24, n.4, p. 270, 1990.
MARTINS, T; NARCISO-SCHIAVON, J; SCHIAVON, L. Epidemiologia da infecção pelo vírus da hepatite C. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo, v. 57, n.1, p. 107, fev. 2011.
MENEZES, W. Violência, Punição e os Dilemas da Ressocialização: Uma Análise do Sistema Penitenciário do Estado de São Paulo (2000-2010). Revista do Laboratório de Estudos da Violência da UNESP, Marília, v. 8, dez. 2011.
MONTEIRO, F; CARDOSO, G. A seletividade do sistema prisional brasileiro e o perfil da população carcerária. Um debate oportuno. Civitas, Porto Alegre, v. 13, n. 1, p. 93, jan, 2013.
OLIVEIRA, E; ARAÚJO, T. Prevalência da Sífilis em Internos do Sistema Prisional de Teresina. Disponível em: <http://sis.ufpi.br/23sic/Documentos/RESUMOS/Modalidade/Vida/Elane%20MagalhaMa.pdf>. Acesso em: 25 de outubro de 2015.
ONUSIDA. As prisões e HIV/SIDA. Coleção Boas Práticas da ONUSIDA, Atualização Técnica. Abril de 2001.
PERUCCHI, J; et al. Psicologia e Políticas Públicas em HIV/AIDS: algumas reflexões. Psicol. Soc.,Florianopolis, v. 23, n. spe, p.72, 2011.
PESSONI, G. Rastreamento Sorológico e Epidemiologia da Infecção pelo vírus da Hepatite B em reeducandas do Complexo Prisional da Regional Metropolitana de Goiás. Dissertação (Mestrado em Enfermagem). 65p. Goiânia. Universidade Federal de Goiás, 2010.
PORTELA, R. Avaliação da soroprevalência e dos fatores de risco de infecção por sífilis em indivíduos privados de liberdade do complexo prisional de Aparecida de Goiânia. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais e Saúde). 63p. Goiânia. Universidade Católica de Goiás, 2014.
RODRIGUES, B; et al. Prevalência de Doenças Infecciosas na População Masculina recolhida no Presídio Regional de Santa Cruz do Sul. Salão de Ensino e de Extensão, vivenciando a integração, v.37, n.22, Santa Cruz do Sul, Out. 2012.
SEJUS/RO, Secretaria de Justiça do Estado de Rondônia. Quantitativo de Apenados/Vagas/Deficit por Unidades do Interior e da Capital. Infopen-Gespen, 2015.
SOUZA, M; et al. Co-infecção HIV e vírus da hepatite B: prevalência e fatores de risco. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., Uberaba, vol. 7, n.5, p. 391, out. 2004.
STRAZZA, L; et al. Estudo de comportamento associado à infecção pelo HIV e HCV em detentas de um presídio de São Paulo, Brasil. Cad. Saúde Pública, v.23, n.1, Rio de Janeiro, Jan. 2007.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Transferência de Direitos Autorais
Declaro que em caso de aceitação do artigo, concordo que os direitos autorais a ele referentes se tornarão propriedade exclusiva da Revista Interdisciplinar.
Assinatura do(s) autor(es)
Data: _____________________________________________________________________
Envio de manuscritos
Os manuscritos devem ser enviados pelo sistema eletrônico para a Revista Interdisciplinar.