PERCEPÇÃO DE FISIOTERAPEUTAS INTENSIVISTAS APÓS A IMPLEMENTAÇÃO DE UM PLANO TERAPÊUTICO VOLTADO PARA PACIENTES CRÍTICOS

Autores/as

  • Cleidiane da Silva Andrade Universidade do Estado do Pará
  • Rafael Ângelo Araújo Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna
  • Aliane Suely de Souza Mendes Mouta Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna
  • Priscila Cavalcante Sá Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna
  • Allan Oliveira de Lira Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna/ Universidade do Estado do Pará
  • Antônio Vinicius Correa Barbosa Universidade Federal Rural da Amazônia

Palabras clave:

Unidade de Terapia Intensiva, Fisioterapeutas, Reabilitação, Gestão em Saúde

Resumen

Objetivo: Verificar a percepção de fisioterapeutas intensivistas após a implementação de um Plano Terapêutico voltado para pacientes críticos. Metodologia: Pesquisa do tipo transversal e observacional. Após a implantação do Plano Terapêutico nas Unidades de Terapia Intensiva de hospitais público e privado foi utilizado questionário estruturado do tipo fechado contendo 11 perguntas sobre Plano Terapêutico. Resultado: A amostra foi constituída por 38 participantes, maioria do sexo feminino (68,4%). Os fisioterapeutas tiveram percepção positiva do Plano Terapêutico após sua implementação nas Unidades de Terapia Intensiva não havendo diferença estatística entre rede privada e pública com relação a esta ferramenta ser eficaz para uma reabilitação precoce no serviço (p= 1.000) e nos desfechos clínicos favoráveis aos pacientes (p= 0.109). Conclusão: Após implementação de um Plano Terapêutico em Unidade de Terapia Intensiva voltado para pacientes críticos, houve percepção positiva desse dispositivo pelos profissionais Fisioterapeutas no manejo e desfecho dos pacientes durante a prática assistencial.

Biografía del autor/a

Cleidiane da Silva Andrade, Universidade do Estado do Pará

Graduação em Fisioterapia pela Universidade do Estado do Pará-UEPA.

Especialização (modalidade Residência) em Atenção ao Paciente Crítico pela Unversidade Federal do Pará- UFPA.

Residente em Atenção à Saúde Cardiovascular pela Universidade do Estado do Pará- UEPA.

Mestranda em Saúde na Amazônia pela Universidade Federal do Pará- UFPA.

Rafael Ângelo Araújo, Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna

Fisioterapeuta pela Faculdade Adventista da Bahia- FADBA.

Especialização em Fisioterapia Hospitalar ela Faculdade Adventista da Bahia- FADBA

Especialista em Terapia Intensiva Adulto pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional -COFFITO

Aliane Suely de Souza Mendes Mouta, Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna

Fisioterapeuta pela Universidade do Estado do Pará- UEPA.

Especialização em Fisioterapia Pneumofuncional pela Universidade do Estado do Pará- UEPA.

Priscila Cavalcante Sá, Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna

Fisioterapeuta pela Universidade da Amazônia- UNAMA.

Especialização em Terapia Intensiva Adulto pela Faculdade Inspirar- INSPIRAR

Allan Oliveira de Lira, Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna/ Universidade do Estado do Pará

Fisioterapeuta pela Universidade do Estado do Pará- UEPA.

Especialização em Atenção à Saúde Cardiovascular pela Universidade do Estado do Pará– UEPA. 

Especialização em Terapia Intensiva Adulto pela Faculdade Inspirar- Inspirar

Antônio Vinicius Correa Barbosa, Universidade Federal Rural da Amazônia

Doutor em Geofísica pela Universidade Federal do Pará- UFPA.

Docente da Universidade Federal Rural da Amazônia- UFRA.

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Publicado

2021-01-29

Número

Sección

Artigos Originais