Percepção de gestantes sobre o pré-natal
Palabras clave:
Pré-natal. Educação em Saúde. Gestantes. Saúde da Mulher.Resumen
O estudo objetivou descrever a percepção das gestantes sobre o pré-natal. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada em uma Unidade Básica de Saúde de Teresina, através de entrevistas, com 15 gestantes. Os dados coletados passaram pela análise de conteúdo de Bardin emergindo 3 categorias: percepções das gestantes sobre o pré-natal; importância atribuída a consulta de enfermagem durante o pré-natal pelas gestantes; olhar das gestantes sobre as atividades educativas desenvolvidas durante o pré-natal. Identificou-se que as gestantes percebem a importância do pré-natal para a saúde materno-infantil, apontou-se como dificuldades a distância para o local e a demora no atendimento. As gestantes reconhecem o desenvolvimento de orientações pelo enfermeiro, porém mostram contradição por não reconhecerem tal papel como educativo visto valorização extrema de atividades educativas grupais, que se mostram escassas na realidade vivenciada. Evidencia-se a necessidade de buscarem alternativas para que ocorra realização de educação em saúde envolvendo grupos de gestantes.
Citas
ANGELO, B.H.B. et al. Consulta puerperal: o que leva as mulheres a buscarem essa assistência? Rev. RENE. Fortaleza, v. 13, n. 5, p.1163-70, 2012.
ARAUJO S. M, et al. A importância do pré-natal e a assistência de enfermagem. VEREDAS FAVIP - Revista Eletrônica de Ciências. Caruaru, v. 3, n. 2 – jul.-dez. 2010.
BAIÃO, M. R.; DESLANDES, S. F. Gravidez e comportamento alimentar em gestantes de uma comunidade urbana de baixa renda no Município do Rio de Janeiro, Brasil. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro, v.24, n.11, p. 2633-2642, nov. 2008.
BRASIL. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Cadernos de Atenção Básica, n° 32. Ministério da Saúde. Brasília – DF, 2012.
BRASIL. Cuidados na gravidez garantem a saúde do bebê e da mãe. Portal Brasil, 2014. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/saude/2011/10/cuidados-na-gravidez-garantem-a-saude-do-bebe-e-da-mae
BRASIL. Protocolo de Enfermagem na Atenção Básica e Ambulatórios do Município de Teresina. Fundação Municipal de Saúde. Coordenação de Ações Estratégicas. Gerência de Atenção Básica. Teresina – PI, 2012.
CAREGNATO, R. C. A. e MUTTI, R. Pesquisa qualitativa: análise de discurso versus análise de conteúdo. Texto Contexto Enferm. Florianópolis, v. 4, n. 15, p. 679-84, out.-dez. 2006.
CAMARGO, A. M. et al. Abordagens grupais em saúde coletiva: a visão de usuários e de profissionais de enfermagem. Rev. de Atenção à Saúde. São Paulo, v. 10, n. 31, jan./mar. 2012.
COSTA, E. S. et al. Alterações fisiológicas na percepção de mulheres durante a gestação. Rev. RENE. Fortaleza, v. 11, n. 2, p. 86-93, abr./jun. 2010.
DOMINGUES, R. M. S. M. et al. Avaliação da adequação da assistência pré-natal na rede SUS do Município do Rio de Janeiro, Brasil. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro, v. 3, n. 28, p. 425-437, jan.-mar. 2012.
DUARTE S. J. H., BORGES A. P., ARRUDA G. L. Ações de enfermagem na educação em saúde no pré-natal: relato de experiência de um projeto de extensão da Universidade Federal do Mato Grosso. Rev. Enferm. Cent. O. Min. Divinópolis, v.1, n. 2, p. 277-282, p. abr./jun. 2012.
DYNIEWICZ, A. M. Metodologia da Pesquisa em Saúde para iniciantes. São Caetano do Sul, SP. Difusão editora. 2 ed. 2009.
FARIAS, M. C. A. D et al. Déficit de autocuidado em primigestas: proposta de assistência de Enfermagem no pré-natal. Rev. RENE. Fortaleza, v. 2, n. 1, p. 67-76, jul./dez. 2006.
FREITAS, F. et al. Rotinas em obstetrícia. 6 ed. Artmed. Porto Alegre. 2011.
FUJIMORI, E. et al. Prevalência e distribuição espacial de defeitos do tubo neural no Estado de São Paulo, Brasil, antes e após a fortifi cação de farinhas com ácido fólico. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro, v. 1, n. 29, p.145-154, jan. 2013.
GONÇALVES, A. K. et al. Grupo de gestantes: educação em saúde no pré-natal. Anais do Semex UEMS. Mato Grosso do Sul, 2015.
MAIA, T. L. et al. Uso de medicamentos no primeiro trimestre de gravidez: avaliação da segurança dos medicamentos e uso de ácido fólico e sulfato ferroso. Rer. Bras. Ginecologia Obstetrícia. Rio de Janeiro, v. 36, n.12, dez. 2014.
PEREIRA, S.V.M., BACHION, M.M. Diagnósticos de Enfermagem identificados em gestantes durante o pré-natal. Rev. Bras. Enferm. Brasília, v. 6, n. 58, p. 559-64, nov.- dez. 2005.
ROECKER, S. et al. Trabalho educativo do enfermeiro na Estratégia Saúde da Família: dificuldades e perspectivas de mudanças. Rev. Esc. Enferm. USP. São Paulo, v. 46, n. 3, p. 641-9, jun. 2012.
SILVA, E. P. et al. Pré-natal na atenção primária do município de João Pessoa-PB: caracterização de serviços e usuárias Rev. Bras. Saúde Materno Infantil. Recife, v. 1, n. 13, p. 29-37, jan./mar. 2013.
TEIXEIRA, I. R., et al. Assistência de enfermagem ao pré-natal: reflexão sobre a atuação do enfermeiro para o processo educativo na saúde gestacional da mulher. e-Scientia. Belo Horizonte, v. 3, n. 2, p. 26-31, 2010.
VETTORE, M. LAMARCA, G. Atenção pré-natal no Brasil: uma questão de oferta, de acesso ou de escolaridade materna? [Internet]. Rio de Janeiro. Portal DSS Brasil; 28 de Maio de 2012. Disponível em: <http://dssbr.org/site/?p=10326&preview=true> Acesso em: 23 abr. 2015.
VIEIRA S. M. et al. Percepção das puérperas sobre a assistência prestada pela equipe de saúde no pré-natal. Texto Contexto Enferm. Florianópolis, v. 20, n. especial, p. 255-62, 2011.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Transferência de Direitos Autorais
Declaro que em caso de aceitação do artigo, concordo que os direitos autorais a ele referentes se tornarão propriedade exclusiva da Revista Interdisciplinar.
Assinatura do(s) autor(es)
Data: _____________________________________________________________________
Envio de manuscritos
Os manuscritos devem ser enviados pelo sistema eletrônico para a Revista Interdisciplinar.