Avaliação da biocompatibilidade do cimento de Portland e MTA, acrescidos do cimento ahplus. Estudo em subcutâneo de ratos

Resumen

O objetivo do trabalho foi avaliar as respostas teciduais provenientes da implantação de tubos de polietileno contendo os cimentos de Portland e MTA Angelus® acrescidos do cimento resinoso AH Plus® em tecido subcutâneo de ratos. Vinte seis ratos (Rattus norvegicus) foram numerados aleatoriamente. Os animais de 1 a 10 receberam implante de 2 tubos de polietileno contendo MTA e MTA acrescido do cimento AH Plus, os quais permaneceram por 7 e 50 dias. Os animais de 11 a 20 receberam implante de 2 tubos contendo cimento de Portland acrescido do cimento AH Plus. Os animais de 21 a 26 receberam o implante de 2 tubos vazios (Controle). Decorrido os períodos, os animais foram sacrificados, as peças teciduais removidas e submetidas a processamento histológico (Hematoxilina/Eosina). A análise histológica semi-quantitativa foi realizada de forma cega, com o emprego de microscópio óptico comum. Após 7 dias todos os materiais testados induziram reposta infamatória de discreta a moderada. Aos 50 dias, os materiais testados induziram resposta inflamatória insignificante, exceto em casos que apresentaram dispersão de material, com discreta resposta inflamatória restrita ao contato com o material. Pode-se concluir que a adição do cimento AH Plus® aos cimentos MTA Angelus® e Portland não influenciou no comportamento biológico dos mesmos, uma vez que não houve diferença estatística entre os materiais (p>0,05).