Aceitabilidade de sucos funcionais por adolescentes

Autores

  • Larysse Maira Cardoso Campos Verdes Universidade Federal do Piaui
  • Layane Soares Melo Centro Universitário Uninovafapi
  • Leydiane Bastos Carvalho Centro Universitário Uninovafapi
  • Norma Sueli Marques Costa Alberto Centro Universitário Uninovafapi
  • Vânia Marisa da Silva Vasconcelos Centro Universitário Uninovafapi
  • Luciana Melo Farias Centro Universitário Uninovafapi

Palavras-chave:

Nutrição

Resumo

O estudo teve como objetivo verificar a aceitabilidade de sucos funcionais por adolescentes de instituições de ensino particular em Teresina – PI. Trata-se de um estudo transversal de metodologia quantitativo-descritiva, com a participação de 210 adolescentes. O julgamento sensorial avaliou os atributos aparência, cor, aroma e sabor de três preparações de sucos funcionais, através de uma escala hedônica mista de cinco pontos. Na análise sensorial, o suco 498 obteve a melhor aceitação em relação aos outros sucos quanto aos atributos de aparência (83,6%) e cor (86,6%), mas também teve boa aceitação no que tange ao sabor (72,2%). O suco 204 apresentou os maiores índices de aceitabilidade para os atributos aroma (79,8%) e sabor (87,8%). Já em relação ao suco 193 apenas o atributo do sabor (78,8%) obteve aceitação, no tocante aos demais atributos, não obtiveram o valor mínimo para o índice de aceitabilidade. Os resultados permitiram verificar que os sucos 498 e 204 apresentaram uma maior aceitação em relação às características sensoriais analisadas, portanto, podem apresentar-se como uma alternativa para o consumo de bebida mais saudável por adolescentes.

Referências

BRASIL, Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira. Brasília: Ministério da Saúde; 2008a.

BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução n. 2, de 07 de janeiro de 2002. Aprova o regulamento técnico de substâncias bioativas e probióticos isolados com alegação de propriedades funcional e ou de saúde. Rotulagem. Brasília, 2002

Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Pesquisa de orçamentos familiares 2008-2009: Antropometria e estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE; 2011.

BERE, E. et al. Determinants of adolescents’ soft drink consumption. Public health nutrition, v. 11, n. 01, p. 49-56, 2008.

CARDOSO, A. L, OLIVEIRA G.G. Alimentos funcionais. NUTRIJR, jornal eletrônico n. 5. UFSC - Campus Trindade, jun 2008. http://www.nutrijr.ufsc.br/jornal/jornal_eletronico_06-08.pdf

CONCEIÇÃO, S. I. O. et al. Consumo alimentar de escolares das redes pública e privada de ensino em São Luís, Maranhão. Revista de Nutrição, v. 23, n. 6, p. 993-1004, 2010.

CUCHINSKI, A. S.; CAETANO, J.; DRAGUNSKI, D. C. Extração do corante da beterraba (Beta vulgaris) para utilização como indicador ácido-base. Eclética Química, v. 35, n. 4, p. 17-23, 2010.

DIAS, L. A. F. et al. Consumo de refrigerantes e estado nutricional de adolescentes de uma escola do município de São Paulo. Nutrire Rev. Soc. Bras. Aliment. Nutr, v. 38, n. 1, 2013.

DINIZ, G. A. S, MIGUEL, D. P. Estudo avaliativo da influência da cor no sabor dos alimentos. In. Anais da IX Jornada Científica da Fazu; 2010 out 25-29; Uberaba, MG.

DUTCOSKY, S. D. Análise sensorial de alimentos. 2. ed. Curitiba: Champagnat; 2007.

ESTIMA, C. C. P. et al. Consumo de bebidas e refrigerantes por adolescentes de uma escola pública. Revista Paulista de Pediatria, v. 29, n. 1, p. 41-45, 2011.

GRIMM, G. C.; HARNACK, L.; STORY, M.. Factors associated with soft drink consumption in school-aged children. Journal of the American Dietetic Association, v. 104, n. 8, p. 1244-1249, 2004.

LEAL, G. V. S. et al. Consumo alimentar e padrão de refeições de adolescentes, São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 13, n. 3, p. 457-467, 2010.

LEVY, R. B. et al. Consumo e comportamento alimentar entre adolescentes brasileiros: Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), 2009. Ciencia e Saúde Coletiva, v. 15, n. Supl 2, p. 3085-3097, 2010.

MACORIS, M. S. Volatile compounds from organic and conventional passion fruit (Passiflora edulis F. Flavicarpa) pulp. Food Science and Technology (Campinas), v. 31, n. 2, p. 430-435, 2011.

MALIK, V. S.; SCHULZE, M. B.; HU, F. B. Intake of sugar-sweetened beverages and weight gain: a systematic review. The American journal of clinical nutrition, v. 84, n. 2, p. 274-288, 2006.

MELO, E. A. et al. Capacidade antioxidante de hortaliças usualmente consumidas. Ciência Tecnol. Aliment., v. 26, n. 3, 2006.

MINIM, V. P. R. Análise Sensorial: estudo com consumidores. 2.ed.Viçosa, MG:UFV; 2006.

MONTEIRO, C. L. B. Técnicas de avaliação sensorial. 2.ed. Curitiba: CEPPA-UFPR; 1984.

NESS, A. R. et al. Diet in childhood and adult cardiovascular and all cause mortality: the Boyd Orr cohort. Heart, v. 91, n. 7, p. 894-898, 2005.

NOGUEIRA, F. A. M.; SICHIERI, R.. Associação entre consumo de refrigerantes, sucos e leite, com o índice de massa corporal em escolares da rede pública de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Cad. saúde pública, v. 25, n. 12, p. 2715-2724, 2009.

OLIVEIRA, A. C. S. et al. O impacto do consumo de refrigerantes na saúde de escolares do Colégio Gissoni. Revista Eletrônica Novo Enfoque, v. 12, n. 12, p. 68-79, 2011.

PEREIRA, A. L. F.; VIDAL, T. F.; CONSTANT, P. B. L.. Antioxidantes alimentares: importância química e biológica. Nutrire Rev. Soc. Bras. Aliment. Nutr, v. 34, n. 3, 2009.

PIENIZ, S. et al. Avaliação in vitro do potencial antioxidante de frutas e hortaliças. Ciência e Agrotecnologia, v. 33, n. 2, p. 552-559, 2009.

PRADO, M. A.; GODOY, H. T. Corantes artificiais em alimentos. Alimentos e Nutrição Araraquara, v. 14, n. 2, p. 237-250, 2009.

RICARDO, C. Z.; CLARO, R. M. Custo da alimentação e densidade energética da dieta no Brasil, 2008-2009. Cadernos de Saúde Pública, v. 28, n. 12, p. 2349-2361, 2012.

STRINGHETA, P.C. et al. Políticas de saúde e alegações de propriedades funcionais e de saúde para alimentos no Brasil. Revista. Brasileira de Ciencia Farmacêutica. v. 43, n. 2, p.181-194, 2007.

SWEETMAN, C.; WARDLE, J.; COOKE, L. Soft drinks and'desire to drink'in preschoolers. International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity, v. 5, n. 1, p. 1, 2008.

TEIXEIRA, A. S. et al. Substituição de refeições por lanches em adolescentes. Revista Paulista de Pediatria, v. 30, n. 3, p. 330-337, 2012.

VOLP, A. C. P.; RENHE, I. R. T.; STRINGUETA, P. C.. Pigmentos naturais bioativos. Alimentos e Nutrição Araraquara, v. 20, n. 1, p. 157-166, 2009.

WHO, World Health Organization. Nutrition in adolescence: issues and challenges for the health sector: issues in adolescent health and development. (WHO discussion papers on adolescence) [Geneva]; 2005

Downloads

Publicado

2017-11-16

Edição

Seção

Artigos Originais